sábado, 5 de julho de 2025

Pode falar mais sobre o Eu Pessoal que Não Existe?

Pode falar mais sobre o Eu Pessoal que Não Existe?

Por Sanhia

Canal Michael Hersey

Traduzido a 5 de junho de 2025

 
 
Participante: Vejo que energia furiosa é esta.

E percebe como funcionou bem para si.

Participante: Não, não funcionou bem. Estou a castigar-me.

Voltando à palavra "confusão": para simplificar, onde quer que haja confusão, ou a experiência ou a ilusão de confusão, é onde existe a crença de que existe um eu separado. E, simplesmente, esteja ciente de que é isso que está a acontecer. Quando está a vivenciar um você separado, não está no agora; está algures na mente, apegado a uma ilusão que não é verdadeira. Esteja constantemente atento a isso. A simplicidade é: existe apenas o agora e não existe o você. Assim, observe quando está a tornar tudo confuso e a acreditar que existe um você separado. Observe. Não se pode forçar a mudar, porque não existe você ali para forçar isso a acontecer. Não há mente que possa escolher isso. Existe simplesmente a consciência de: "Ooh! Loucura em ação." Mais ou menos como os sinais à beira da estrada: "Homens a trabalhar à frente". Sabe que poderia colocar um cartaz à sua frente: "Loucura em ação". (risos) E simplesmente percebes: "Ah, a loucura está a agir aqui". E depois o que pode fazer? Poderá perguntar-se: "Mas quem está a perceber isso?" Sim, existe este pensamento, esta crença de que existe este carácter separado, este eu separado, separado de Deus. Ao mesmo tempo, há uma experiência a acontecer. Há uma consciência a acontecer. Onde está essa consciência? Aquele que está a experimentar medo e dor é também aquele que está consciente da experiência de medo e dor? Quem está ciente disto? Onde está a ocorrer essa consciência?

Participante: A consciência é a Unidade, a experiência de que não há separação, que pode surgir de vez em quando.

Há uma diferenciação entre o pensamento: "Não há separação" e a experiência da Unidade. Então, se existe o pensamento: "Ah, não há separação", quem é que tem consciência disso? Onde está essa consciência? Ainda há um passo atrás. É como o exercício que lhe foi dado no livro hoje: "Lembra-te de uma época entre os cinco e os dez anos de idade que é uma experiência maravilhosa na tua memória. É tão maravilhoso que ainda a consigas trazer à tona, e se a trouxeres à tona, o que experimentas é uma Unidade absoluta com o que está a acontecer – sem pensar em como deve ser, como poderia ser melhor ou porque está a acontecer – apenas alegria e espanto com o que está lá. Mesmo para a palavra dor ocorrer, tem de haver dualidade."

Participante: Então diz que a dor é mesmo quando se resiste...

A mente diz que há dor e não há dor, por isso há uma comparação. Portanto, não é o que estou a viver agora; é o que estou a experimentar agora comparado com o que experimentei noutro momento e dizendo: "Ah, prefiro o outro momento". Já o disse antes, mas vou voltar a dizer. Tem a história mostrada onde Jesus parece ser torturado na cruz. Mas só pode haver ali dor se Jesus a estiver a comparar a outro momento. Se é apenas o que é; é o que é. Só existe isso agora, nada com que comparar, nada melhor ou pior, apenas isso.

Participante: Então ajude-me a abrir esta realidade.

Um ponto importante nisto é lembrar-se de desligar a mente, não a seguir, simplesmente estar com o que está lá. E deixar ser o que é sem resistência, sem a ideia de mudar – de que deve ser outra coisa – deixar ser o que é, aceitá-lo como o dom de Deus que é. Perfeição que desafia a compreensão, que vai mais além. A mente entra, quer regatear: "Ok, Deus, posso aceitar esta dor se me conseguires dizer porque é que ela está aqui", fazendo acordos, não aceitando.

Participante: Esta necessidade de compreender...

É um desejo de controlar.

Participante: Depois temos esta vadia controladora outra vez (risos).

Se eu conseguir compreender como Deus está a trabalhar (risos), então posso fazer o trabalho de Deus. Eu não preciso de Deus.

Participante: Existe o Unidade. Sim, e então não sou eu nem Deus; é apenas a vontade de Deus. Havia uma pequena Ulla a pensar que estava separada.

Mas não existe uma pequena Ulla.

Participante: Mas acho que é algo que acontece quando acontece, porque assim que quero fazer, perco-me.

Pode ter esta intenção de perceber quando a resistência ao agora está ativa, quando a pequena Ulla está ativa, para que não continue de forma inconsciente e repetitiva.

Participante: Consigo realmente sentir o quão acertado isto é... com a pequena Ulla, e tentar ser alguém neste mundo, tentar receber algum amor. É assustador abdicar disso. É como uma questão de sobrevivência.

Exceto por uma coisa, não é sobrevivência – é suicídio.

Participante: Que grande mal-entendido (risos).

O ponto em que isto pode começar a parar é quando há a consciência de quão suicida isto é, de quão garantido é trazer dor e fracasso. E dizes: "Bem, é assustador abdicar disso, mas se me agarrar a isso, há uma certeza. Vou sofrer e sentir dor." E quando se percebe a certeza absoluta de continuar nesse caminho, então render-se a outro caminho que ofereça a possibilidade de que talvez algo de diferente possa acontecer torna-se mais fácil.

Participante: O sentimento que posso ter é... não há mais nada a perder.

Ou dizer: "Nada a perder além das suas correntes."

Participante: Isto é assustador o suficiente para as tirar. Essa é a entrega à vontade de Deus.

Quando há a compreensão de que cada emoção negativa que sente é o resultado da sua escolha de se separar de Deus, cada uma delas vem da escolha de que existe um você, um pequeno você, separado de Deus. Durante quanto tempo vai escolher quando sabe, sem sombra de dúvida, que é uma escolha sua resistir ao Divino do que está a ser trazido, manter-se separado e acreditar que deve escolher, que existe o certo e o errado, o bem e o mal, e que tudo tem de acontecer da forma que a sua mente diz. Que isto é uma prisão, cria dor no seu corpo – em todos os corpos – o seu corpo emocional, o seu corpo psicológico, o seu corpo físico. Quando se apercebe disso, por quanto tempo vai continuar a escolhê-lo? Durante algum tempo; é um hábito.

Participante: Desejo que isto pare agora.

Quando os seus olhos estão abertos e diz: "Ah, mas esta foi a minha escolha." Assim, cada vez, TODAS as VEZES, há uma projeção em alguém, está a enviar dor e aprisionamento para si mesmo. Toda vez. Sem exceção.

Participante: A oração de "Ajuda-me a entregar-me à vontade de Deus" pode quebrar isso?

"Ajude-me a perceber que não existe eu." Enquanto houver um eu, haverá uma vontade separada.

Participante: Render-me à vontade de Deus é abdicar da minha vontade separada.

Mas é abdicar do eu separado.

Participante: Qual é a diferença aqui?

Se não existe um eu separado, então não existe vontade senão a Vontade de Deus. Enquanto houver um eu separado, haverá uma vontade separada.

Participante: Então esta oração vem da vontade separada?

Se está a dizer: "Ajude-me", quem sou eu? Toda a oração vem da separação. Porque é que pediria a Deus que lhe trouxesse a coisa perfeita quando Deus faz sempre isso? "Oh Deus, por favor, que haja ar hoje". Não é seu trabalho ou possibilidade escolher nada, ser responsável por nada. (choro baixo) Está aqui apenas para brincar no jardim com o que lá está, com o que é apresentado no agora. Se não faz parte do agora, não existe. Não está aqui. Tudo o que poderia vir à mente que faz parte do agora está ligado ao pequeno eu que não existe, porque se realmente olhar para o que quer que pareça difícil, pesado, pesado, confuso, emocionalmente perturbador – neste agora – não está a acontecer neste agora. Talvez um por cento disso. É simplesmente um reconhecimento disso. "Isto está a acontecer agora?" Não. "O que está a acontecer agora?" Hmmm. E quando há aquelas a que chamaria "emoções negativas", estão sempre ligadas a algo que não é agora. Pode estar consciente destes pensamentos agora, nesse caso pode olhar para eles e dizer: "Mas isto está a acontecer agora; isto faz parte do agora? O que está aqui no agora?" Mas talvez o sentimento esteja lá e a mente não faça ideia de onde vem. Por isso, deixe o sentimento estar lá.

Sanhia / Espírito 

Michael Hersey
 

O Google apagou meus antigos blogs rayviolet.blogspot.com e
rayviolet2.blogspot.com, sem aviso prévio e apenas 10 horas depois de eu postar o relatório de Benjamin Fulford de 6 de fevereiro de 2023, acusando-me de publicar pornografia infantil.
(Uma Grande Mentira)

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